press-release
Antônio Bandeira – Desconfigurações O
Museu de Arte Contemporânea da USP inaugura, no dia 27 de novembro às 19
horas, a exposição Antônio
Bandeira começou
a desenhar ainda criança, teve aulas de pintura na adolescência e, em
junho de 1941 foi um dos fundadores do Centro Cultural de Belas Artes -
CCBA, que deu origem à Sociedade Cearense de Artes Plásticas. Com a
implantação de uma base militar americana em Fortaleza, nos tempos da
Segunda Guerra, os artistas da região puderam ter acesso aos movimentos
artísticos europeus. Livrarias da cidade mantinham jornais e revistas
estrangeiras e lojas vendiam materiais de pintura de qualidade.
Rapidamente, artistas como Aldemir Martins, Inimá de Paula, Sérvulo
Esmeraldo e Bandeira
esteve no centro criador do abstracionismo e diante de um mar de novas
experiências estéticas ligadas a Escola de Paris. Com o retorno ao
Brasil, em 1951, participa de importantes mostras e obtém grande
reconhecimento da crítica nacional, firmando-se como expoente do
abstracionismo brasileiro, embora ele mesmo não se considerasse um
abstracionista. “Se fosse necessário definir a pintura de Bandeira eu
diria: impressionista. Mas um impressionismo novo, com um ritmo novo e a
sensibilidade de nossa época”, disse A
curadoria optou mostrar trabalhos inéditos ou pouco divulgados do
artista, o que demonstra a riqueza da coleção do Governo do Estado do
Ceará. “Dentre as obras em exposição merecem destaque três séries
de desenhos ainda figurativos realizadas na Europa e várias obras datadas
de 1948 que comprovam o pioneirismo de Bandeira no abstracionismo informal
entre os brasileiros” avalia o curador.
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