Alfred Manessier

Nasceu em 1911, em Saint-Ouen, na França. Em 1929, ingressou na Escola de Belas Artes de Paris, onde estudou arquitetura. No Museu do Louvre, interessado por pintura, copiou algumas telas.

Em 1935, com o mestre Bissière, frequentou a Academia Ranson. Dois anos depois, trabalhou com Robert Delaunay, com quem pôde apreender a importância da cor como meio de expressão.

Participou, em 1941, da exposição Vinte Jovens Pintores da Tradição Francesa , que revelou Bazaine, Le Moal e outros. Seus trabalhos, até o início da década de quarenta, estavam muito próximos das pesquisas surrealistas. Após retiro num mosteiro durante a Segunda Guerra, assumiu uma orientação mística. A composição das formas e cores adquiriram uma função espiritual, abandonando completamente a figuração.

Na Holanda, entre 1956 e 1957, trabalhou com mosaicos e vitrais. Em 1967 e 1969, viajou ao Canadá e tendo grande quantidade de encomendas de tapeçarias e vitrais para igrejas, dedicou-se pouco à pintura.

Ganhou o 1° Prêmio de Pintura na Bienal de São Paulo, em 1953, e o Grande Prêmio Internacional de Pintura na Bienal de Veneza, em 1962.

Morreu em 1993 em Orléans, na França, aos 81 anos.