ALBERT GLEIZES



Paisagem, 1912
Óleo s/ tela,
50,3 x 65,4 cm

Os mesmos elementos cubistas citados na obra anterior são apresentados aqui por Gleizes. A compreensão visual dessa obra, entretanto, não é tão evidente. O artista introduz uma desconstrução que vai além das simplificações geometrizadas de formas e aberturas dos objetos. Há cortes de superfícies. A luz ordena a construção da voluminosidade e a composição oferece recortes de planos, numa segmentação aleatória que, mesmo assim, tende a uma ordem: relutamos em relacionar seus elementos com os da realidade mas, na sua totalidade, a obra é uma "paisagem".